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Renan Torres disputa Grand Slam na Hungria

Integrando a seleção brasileira, judoca do Sesi-SP luta nesta sexta-feira, 23, em Budapeste, na competição que marca a retomada das competições internacionais

 Por: Marcelo Ferrazoli, Sesi Bauru
22/10/202012:28- atualizado às 17:07 em 23/01/2023

Integrando a seleção brasileira, o judoca do Sesi Bauru, Renan Torres, disputa nesta sexta-feira, 23, o Grand Slam de Budapeste, na Hungria, competição que marca a retomada das competições internacionais e da corrida olímpica do judô. 

Mais de 400 atletas de 69 países se inscreveram na competição e o Brasil será representado por 18 judocas no primeiro grande teste pós-paralisação. O Grand Slam distribui até mil pontos (campeões) no ranking classificatório para Tóquio 2020. 

A equipe masculina do Brasil na capital húngara será formada por Eric Takabatake (60kg/EC Pinheiros/SP), Eduardo Katsuhiro (73kg/Clube Paineiras do Morumby/SP), João Pedro Macedo (81kg/Sogipa/RS), Rafael Macedo (90kg/Sogipa/RS), Rafael Buzacarini (100kg/Clube Paineiras do Morumby/SP), Leonardo Gonçalves (100kg/Sogipa/RS), Rafael Silva “Baby” (+100kg/EC Pinheiros/SP), David Moura (+100kg/Instituto Reação/RJ), além de mais quatro judocas convocados pela gestão das Categorias de Base que estão em processo de transição do Júnior para o Sênior. São eles: Renan Torres (60kg/Sesi-SP Bauru), Willian Lima (66kg/EC Pinheiros/SP), Guilherme Schimidt (81kg/Minas Tênis Clube/MG) e Marcelo Gomes (90kg/Sogipa/RS).   

Entre as mulheres, a equipe nacional contará com Larissa Pimenta (52kg/EC Pinheiros/SP), Jéssica Pereira (57kg/Instituto Reação/RJ), Ketleyn Quadros (63kg/Sogipa/RS), Maria Portela (70kg/Sogipa/RS), Maria Suelen Altheman (+78kg/EC Pinheiros/SP) e Beatriz Souza (+78kg/EC Pinheiros/SP).   

A preparação dos brasileiros passou por quase três meses de treinos em Coimbra, Portugal, com a Missão Europa, do Time Brasil, entre junho e agosto, e um último período de lapidação em Pindamonhangaba, no treinamento de campo promovido pela Confederação Brasileira de Judô, em outubro.  

“Acredito que vá ser uma competição totalmente imprevisível. Nossos atletas conseguiram treinar nos últimos quatro meses graças ao período em Portugal, na Missão Europa, do COB, e agora, no treinamento que realizamos em Pindamonhangaba. Para essa primeira competição, estamos levando aqueles que estão melhor treinados. Mas, não sabemos em qual nível estarão os outros países, quem conseguiu treinar e quem não. Podemos ver favoritos caindo e surpresas surgindo”, aposta o gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson Pereira. 

Retrospectiva 2020 
O Circuito Mundial IJF foi interrompido em março pela pandemia e, até então, o Brasil vinha bem nas competições. Foram 20 medalhas nas sete competições disputadas apenas no primeiro trimestre do ano.   

Em janeiro, no Grand Prix de Tel Aviv, a seleção masculina brilhou, com uma prata, de Leonardo Gonçalves (100kg), e os quatro bronzes de Daniel Cargnin (66kg), Eduardo Yudy (81kg), Rafael Macedo (90kg) e Rafael Buzacarini (100kg).   

Em fevereiro, nos Abertos Europeus de Sófia (BUL), Odivelas (POR), Oberwart (AUT) e Bratislava (SLK), os brasileiros arremataram 11 medalhas.   

Os únicos Grand Slam realizados neste ano foram Paris e Dusseldorf, dois dos mais tradicionais e fortes do Circuito, ambos em fevereiro. Na França, o Brasil foi ao pódio com Larissa Pimenta (bronze) e Beatriz Souza (bronze). Na Alemanha, Mayra Aguiar (prata) e Rafael Silva “Baby” (bronze) garantiram as medalhas brasileiras.

 

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